Conteúdo programático:
Este minicurso propõe uma reflexão filosófica sobre o período da ditadura militar brasileira a partir dos conceitos de estado de exceção (Agamben), biopolítica (Foucault) e necropolítica (Mbembe), totalitarismo (Arendt) buscando compreender como tais dispositivos continuam operando nas estruturas da sociedade atual e afetando a qualidade de vida e o bem-estar coletivo. Discutiremos como o autoritarismo, o controle dos corpos e o apagamento histórico alimentam raízes do fundamentalismo fascista no Brasil contemporâneo. O minicurso visa repensar a educação e a memória como práticas de resistência e cuidado coletivo.
Objetivo:
Objetivo geral:
Analisar filosoficamente os impactos da ditadura militar brasileira como paradigma de um estado de exceção duradouro, refletindo sobre suas implicações no bem-estar social e na construção de uma democracia frágil, marcada por exclusões, violência e apagamento histórico.
Objetivos específicos:
Explicar os conceitos filosóficos de estado de exceção, biopolítica e necropolítica.
Refletir sobre como a ditadura militar brasileira produziu dispositivos de controle que permanecem ativos na sociedade contemporânea.
Analisar os efeitos psíquicos, sociais e políticos da suspensão de direitos sobre o corpo coletivo e sua relação com o mal-estar da democracia.
Discutir o papel da educação, da arte e da memória como instrumentos para a reconstrução do bem-estar social e da resistência aos discursos autoritários.
Outras informações:
A proposta dialoga diretamente com o tema do Congresso ao abordar os efeitos históricos e atuais de dispositivos autoritários na saúde política e social da população brasileira. A persistência de um estado de exceção informal, aliado a práticas biopolíticas e à herança de um regime de silenciamento, afeta a qualidade de vida de comunidades inteiras. Pensar filosoficamente esses mecanismos é fundamental para desenvolver estratégias coletivas de resistência, justiça e cuidado. Promover memória crítica e educação emancipadora é um caminho para restaurar o bem-estar de um povo historicamente ferido pela violência institucional. Agamben, Foucault, Mbembe, Arendt);
Público-alvo:
Alunos da graduação e comunidade escolar em geral
quinta-feira, 25/09/2025
08:00 - 12:00
SALA 111 - 1º ANDAR - PRÉDIO 1 – CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS (CCSA)., Montes Claros
20 vagas
Valor